Pensando n'Ele

quarta-feira, julho 05, 2006

Perfeição de Deus

Em Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de
crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida
escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para escolas comuns. Num
jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que
nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.

Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito
com perfeição?

- Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.

- Meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras crianças.

Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas
ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição
que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o
conheciam, estavam jogando basebol. Pedro perguntou-me:

- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?

Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o
queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe
daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos
meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma
olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que
ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo para bater até a nona
rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do
menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No
final da oitava rodada, a equipa de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda
estava perdendo pôr três.No final da nona rodada, a equipa de Pedro marcou
novamente agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada
decisiva, Pedro foi escalado para continuar.

Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto,
rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto
seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.

Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para
arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o
primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos
companheiros da equipa de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e
encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a
bola suavemente para Pedro.

Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipa balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.

Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e
alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então
todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base. Corre para
a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido...

Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e
assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve
a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base,
o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.

Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a
bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o
mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. Pedro correu
para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam
deliberadamente para a base principal.

Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na
direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.

Quando Pedro contornou a terceira base, os meninos de ambas as equipas
correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.

Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o
ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse o campeonato e
ganhado o jogo para a equipa dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18
meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão
lindo no rosto do meu filho!"

O facto é verdadeiro e ao mesmo tempo nos causa tanta estranheza!
Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e as se espalham
como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas
pensam duas vezes antes de compartilhá-las.

É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o
ciberespaço, mas se você decidir passar adiante esta mensagem, não a enviará
para muitos de sua lista de endereços, porque não está seguro quanto ao que
eles acreditam, ou ao que pensarão de você.